Espaço dedicado à troca de informações e ao estudo dos aspectos institucionais, mercadológicos, econômicos, financeiros e contábeis do processo de 'branding', com vistas a uma metodologia de avaliação de marcas que permita contabilização aderente às recomendações e normas CPC e IFRS.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Geração Z em debate: como se relacionam com marcas?
Assustador e alentador o debate sobre a geração que não usa e-mail, não está no Facebook, não encara a carreira como o principal pilar da vida. A geração Z. Assustador porque chacoalha nossos conceitos, embaralha nossa visão – como tudo pode ser tão diferente em tão pouco tempo? Alentador porque traz esperança de um mundo melhor.
A geração Z já representa 20% dos brasileiros. Com até 19 anos, são chamados nativos digitais, pois cresceram com o avanço tecnológico. Estão imersos nas redes sociais (Quest, 2011), 82% navegam pelo celular (Cetic.br, 2015), "moram" no YouTube, nunca abriram uma conta de e-mail e acham Facebook "coisa de pai". Falam mais com imagens que com palavras. Susto? Sim, até para representantes da geração Y, que nasceram um pouco mais de uma década antes. Mas parece um século.
Os "Zs" são protagonistas, empreendedores e autodidatas – quase 80% deles produzem e compartilham conteúdos (Quest, 2011). Não ligam para hierarquia, nem para diplomas, e não acham que a vida é só a carreira. A vida, na verdade, só faz sentido se fazem o que gostam. Essa perspectiva alentadora já está trazendo mudanças profundas no mercado de trabalho, nos modelos de negócio e de gestão. Dizem que a geração Z será, em pouco tempo, chefe da Y.
Por terem nascido ou crescido em tempos de recessão econômica, terrorismo, mudanças climáticas e famílias fragmentadas, são mais realistas e valorizam a diversidade. Têm mais respeito. E esperança. São "glocais", pensam e atuam localmente com uma visão global. Querem mudar o mundo, mas ainda estão descobrindo como.
E como se relacionam com marcas? Não compram marca pela marca. Estão mais interessados nos produtos e suas funcionalidades, comodidades. A marca precisa fazer sentido para a geração Z, o vínculo se dá muito mais pelo conteúdo que por uma simples logomarca. Alentador, não?
O artigo foi inspirado pelo debate sobre a geração Z promovido, em setembro de 2015, pela Edelman Significa, com a presença de especialistas e jornalistas. O evento, com periodicidade trimestral, faz parte do projeto TCC Tendências, Comportamento e Conteúdo.
Fonte - http://www.adnews.com.br/artigos/geracao-z-em-debate-como-se-relacionam-com-marcas
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