Espaço dedicado à troca de informações e ao estudo dos aspectos institucionais, mercadológicos, econômicos, financeiros e contábeis do processo de 'branding', com vistas a uma metodologia de avaliação de marcas que permita contabilização aderente às recomendações e normas CPC e IFRS.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
"Marcas sem engajamento social não têm futuro".
"Com a internet e a rapidez da comunicação, consumidores e consumidoras hoje têm muita possibilidade de adquirir informações. Marcas sem engajamento social não têm futuro. O consumidor hoje quer transparência, profissionalismo e ética. O mais importante, e também o mais difícil, é construir uma relação de confiança com o consumidor...".
Entrevista concedida a Dandara Tinoco, publicada hoje, n'O Globo (P. 2), coluna "Conte algo que não sei". A imagem é de Mônica Imbuzeiro.
LINK - http://oglobo.globo.com/sociedade/conte-algo-que-nao-sei/valerio-gargiulo-economista-gestor-de-empresas-marcas-sem-engajamento-social-nao-tem-futuro-18712049
COMENTÁRIO
O executivo italiano Valerio Gargiulo fez bem a lição de casa, pois numa só resposta enfileirou, como o atacante Paolo Rossi enfileirava os beques adversários, três das "palavrinhas mágicas" do momento; transparência, ética e confiança. Vamos deixar de lado a vetusta palavra profissionalismo, e as já enfadonhas expressões "... adquirir informações...", "... engajamento social..." e "... construir uma relação...".
Ora, como representante de uma indústria de cosméticos - comumente envolvida em testes químicos cruéis com animais -, e, ao que tudo indica, de uma empresa de capital fechado, ou seja, do tipo que não tem obrigação legal de publicar relatórios de administração, contas, balanços e notas explicativas, fica difícil crer que suas promessas sejam cumpridas. Aliás, o próprio se entrega:
- Estou estudando português e me considero um futuro brasileiro.
Que escolha bem o tipo de brasileiro que se quer tornar, o economista. Há "belos" exemplos a não seguir.
Em Tempo: A ideia expressa no título da matéria é válida, relevante, verdadeira e positiva. Mas das empresas precisamos mais que slogans e bonitos discursos. Há que constatar, na prática, ações que deem corpo a tão nobre ideário.
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